Meus queridos leitores!
Recebi um artigo muito útil para todos àqueles possuem um relacionamento, bem como para àqueles que pretendem, um dia, estabelecer uma relação sólida e duradoura.
Acredito que a estabilidade financeira do relacionamento, seja casamento ou não, é de extrema importância para sua consolidação, que se dá através de um relação madura, cujo o tema aqui tratado é de grande relevância, como bem destaca o Autor André Massaro em 'Educação Financeira'.
Acredito, ainda, que a sinergia, o respeito e o bom senso entre o casal ajudam significativamente a solidez e felicidade no relacionamento no que pertine à Educação Financeira.
Leia o texto abaixo e aplique no sua convivência diária!!!
"O amor romântico é uma das maiores forças que existem. Ele resiste a tudo e
transcende completamente questões materiais e temporais. O amor se basta,
por si só. Ao menos é o que gostamos de acreditar.
Na vida real, questões materiais são responsáveis por mais abalos em
casamentos e relações afetivas do que gostamos de acreditar. Muitos estudos
apontam o dinheiro mais frequentemente a falta dele como um dos
principais fatores (ou o fator principal) que levam casais a se separar ou
divorciar. Diferentes estilos de “enxergar” o dinheiro, ou de se organizar
financeiramente, podem dar origem a pequenas tensões que, aos poucos, vão
ganhando a intensidade de um abalo sísmico.
Quando conhecemos alguém e decidimos embarcar em um relacionamento afetivo
de longo prazo, pesamos uma série de fatores: a aparência física da pessoa,
seu nível cultural e social, seu “papo”, se é uma pessoa carinhosa e
afetuosa, entre outras coisas. Frequentemente esquecemos (ou
negligenciamos) as implicações materiais dessa relação: como os recursos
serão obtidos e geridos.
Por que não conversar sobre dinheiro?
Nossa cultura não vê com bons olhos misturar afeto com dinheiro, ainda que
esses assuntos já sejam intrinsecamente misturados, gostemos disso ou não.
É “feio” falar de dinheiro e finanças com a pessoa que a gente ama, pode
dar a sensação de que somos mesquinhos ou inseguros, e de que não damos
tanto valor assim ao amor “puro e simples”.
Podemos fazer o máximo que pudermos para afastar esse assunto de nossas
vidas afetivas, mas em algum momento ele virá bater à nossa porta. Quando
aquele amor puro e juvenil virar uma relação com filhos, obrigações e
problemas, o assunto terá que ser abordado, de um jeito ou de outro. Quanto
mais cedo esses assuntos forem abordados, menor a chance de que ele caia
como uma “bomba” sobre nossas cabeças no momento mais inconveniente
possível.

Organização financeira para melhorar o relacionamento
Como já vimos, os problemas financeiros em um relacionamento costumam
começar de uma forma mais leve e discreta, e o assunto vai ganhando
importância progressivamente. Em alguns casos, talvez o esgarçamento do
relacionamento tenha sido tão grande que uma recuperação da paz e da
harmonia conjugal é pouco provável.
Porém, na maioria dos casos, com um pouco de organização financeira, boa
vontade e uma boa dose de auto-conhecimento, é perfeitamente possível
colocar o relacionamento novamente em direção ao sucesso.
A seguir alguns pontos interessantes a serem observados pelos casais. Eles
podem ser a diferença entre um casamento próspero e bem-sucedido e uma
relação fadada a engrossar as estatísticas de divórcios e separações.

1) Definam os valores do casal
Os valores são os princípios que servem de “guia” para o casal. Conceitos
como “amizade”, “companheirismo”, “fidelidade” etc são exemplos de valores.
Aspectos financeiros e materiais também devem ser contemplados nos valores
do casal. Conceitos como “liberdade de tempo”, “segurança financeira” e
“abundância material” são valores que expressam nossa postura com relação
ao dinheiro e a nossos recursos.
O casal deve ter uma visão muito clara de seus valores, inclusive aqueles
que dizem respeito ao dinheiro. Se um dos membros do casal acha importante
ter abundância, e o outro se contenta com uma “vidinha tranqüila”, então
isso terá que ser equalizado.
2) Estabeleçam os objetivos do casal
Uma vez estabelecidos os VALORES do casal, deve-se começar a definir aquilo
que o casal quer, observando que objetivos e valores não podem ser
conflitantes. O tipo de casa onde se deseja morar, a quantidade de filhos
que se quer ter, como vão criá-los, se terão um imóvel de lazer, se vão
viajar todo ano, etc. Isso deve fazer parte da lista de objetivos.
3) Conheçam a si mesmos
Cada membro do casal deve ter uma visão muito clara sobre seus respectivos
“eus financeiros”, ou seja, que tipo de pessoa eles são com relação ao
dinheiro. Quanto ganham e até onde estão dispostos a ir para ganhar mais e,
mais importante, qual é o padrão de gastos de cada um. A atitude das duas
partes do casal deve ser coerente com os valores e com os objetivos.
4) Façam uma reunião financeiral mensal
Estabelecem um dia fixo (algo como “toda primeira segunda feira do mês” ou
“todo dia 10 do mês”) e façam uma reunião para avaliar como anda a vida e o
desempenho financeiro do casal. Façam uma reunião “séria”, como se fosse um
compromisso profissional, e deixando de lado qualquer assunto que não tenha
a ver com as finanças do casal. Se quiserem, discutam o resto depois.
Avaliem o que está sendo feito e vejam se os valores, objetivos e “eus
financeiros” estão sendo corretamente observados.
5) Definam responsabilidades
Dividam as responsabilidades financeiras de acordo com as habilidades,
capacidades e gostos de cada um. Esqueçam conceitos como “isso é coisa de
homem” e “aquilo é coisa de mulher”. Se a mulher tem maior potencial de
gerar dinheiro, através de sua atividade profissional, e se o homem é mais
eficiente objetivo na hora de fazer compras no supermercado, explorem isso.
6) Planejem as finanças, mas não deixem de viver o presente
Façam um planejamento cuidadoso dos gastos, mas não permitam que esse
planejamento faça de suas vidas um inferno. Abra espaço para o prazer, e
não se esqueçam do romantismo".
Por Autor André Massaro em 'Educação Financeira'.
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